terça-feira, 17 de junho de 2025

Disfunção executiva

Hoje nem sei como me sinto.
Dopamina a mais? 
Dopamina a menos?
Cansaço? 
Falta de motivação?
Só sei que preciso de alguma coisa...
Vitaminas S e M? 
Vitamina T?

Será disfunção executiva?
Eventualmente, pode ser.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) não defina diretamente o termo "disfunção executiva", reconhece a importância das funções executivas no contexto de transtornos mentais e neurológicos.
A disfunção executiva refere-se a dificuldades nas chamadas funções cognitivas de ordem superior — como planear, organizar, priorizar,
manter o foco e tomar decisões. Essas funções são essenciais para o desempenho eficaz em diversas atividades do dia a dia.



E essas atividades diárias são, por sua vez, fundamentais para a manutenção da vida com autonomia e dignidade:

    cuidar da higiene pessoal, alimentar-se adequadamente, manter a mobilidade e o controle de esfíncteres;
    trabalhar, administrar finanças, conduzir um veículo ou usar transporte público;
    ler, estudar, manter interações sociais...

Quando essas funções falham, mesmo que parcialmente, tudo parece (e fica) mais difícil, mais distante, mais cansativo.

É como viver com o travão de mão puxado: por mais que se tente, não se sai do lugar.