Objectivos para 2009:
Sonhar, sonhar e concretizar os sonhos.
Animar, amar e mimar a familia.
Louvar os amigos.
Aprender com os erros do anos passados.
Alcançar alegria, paz, prosperidade e amor.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Qualquer Coisa de Paz
Olá olá,
Passei por aqui para mandar e-cards de Natal para todos...
Encontrei este poema.
Decidi partilha-lo.
Está em "Figuras", escrito por Fernando Echevarría, um poeta que estou a descobrir.
Qualquer coisa de paz. Talvez somente
a maneira de a luz a concentrar
no volume, que a deixa, inteira, assente
na gravidade interior de estar.
Qualquer coisa de paz. Ou, simplesmente,
uma ausência de si, quase lunar,
que iluminasse o peso. E a corrente
de estar por dentro do peso a gravitar.
Ou planalto de vento. Milenária
semeadura de meditação
expondo à intempérie a sua área
de esquecimento. Aonde a solidão,
a pesar sobre si, quase que arruína
a luz da fronte onde a atenção domina.
Passei por aqui para mandar e-cards de Natal para todos...
Encontrei este poema.
Decidi partilha-lo.
Está em "Figuras", escrito por Fernando Echevarría, um poeta que estou a descobrir.
Qualquer coisa de paz. Talvez somente
a maneira de a luz a concentrar
no volume, que a deixa, inteira, assente
na gravidade interior de estar.
Qualquer coisa de paz. Ou, simplesmente,
uma ausência de si, quase lunar,
que iluminasse o peso. E a corrente
de estar por dentro do peso a gravitar.
Ou planalto de vento. Milenária
semeadura de meditação
expondo à intempérie a sua área
de esquecimento. Aonde a solidão,
a pesar sobre si, quase que arruína
a luz da fronte onde a atenção domina.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Cãs
A minha princesa tem um amigo chamado TT.
Há uns meses, estávamos na festa de finalistas deles - sim, foram finalistas do pré-escolar, com faixa e chapéuzinho preto à americana e tudo... Ouvi-o dizer-lhe:
- Tens que dizer à tua mãe para pintar o cabelo. Tem muitos cabelos brancos à vista...
Escusado será dizer que a mãe do TT. me explicou que ele é extremamente atento à beleza das mulheres que o rodeiam...
No domingo, estava eu a sair do cabeleireiro e vi que o cabelo abria naturalmente na zona onde há mais cabelos brancos à vista...
Há uns meses, estávamos na festa de finalistas deles - sim, foram finalistas do pré-escolar, com faixa e chapéuzinho preto à americana e tudo... Ouvi-o dizer-lhe:
- Tens que dizer à tua mãe para pintar o cabelo. Tem muitos cabelos brancos à vista...
Escusado será dizer que a mãe do TT. me explicou que ele é extremamente atento à beleza das mulheres que o rodeiam...
No domingo, estava eu a sair do cabeleireiro e vi que o cabelo abria naturalmente na zona onde há mais cabelos brancos à vista...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Natal
Acabei de receber esta X-mas joke, no mail...
As a little girl climbed onto Santa's lap, Santa asked the usual,
"And what would you like for Christmas?"
The child stared at him open mouthed and horrified for a minute, then gasped:
"Didn't you get my E-mail?"
Engraçado, no outro dia fui com a minha princesa a um centro comercial onde há um espaço tipo "fábrica dos duendes" e outro com o Pai Natal a ouvir os desejos das crianças, com foto a não sei quantos Euros.
Na dita "fábrica dos duendes" pode-se escrever a carta ao Pai Natal, e pô-la no marco do correio.
Estava lá um menino, com cerca de sete anos... Desenhou, pintou, escreveu. Finalmente disse à mãe que estava pronto para ir embora... E a "duende" perguntou:
"E não queres por a tua carta no correio?"
"Não, vou ali entregar", e apontou para o sítio onde estava o Pai Natal.
Sim, tem razão, com estas greves dos correios, porque não entregar em mão, se o destinatário está a apenas vinte metros?
Eu juro, não desatei à gargalhada... Foi difícil, mas contive-me.
Cinco minutos depois, e enquanto continuava à espera que a minha princesa acabasse de escrever que gostava de receber o "Hospital dos Nenucos", não aguentei... Tive que esconder a cara dentro da minha mala.
Outro menino acabou de escrever a sua carta. Entregou-a à "duende", que lhe perguntou:
"Queres ser tu a por a carta no correio?"
Ao que o avô respondeu:
"Mas é assim? A carta não leva nem envelope com a morada nem selo?"
As a little girl climbed onto Santa's lap, Santa asked the usual,
"And what would you like for Christmas?"
The child stared at him open mouthed and horrified for a minute, then gasped:
"Didn't you get my E-mail?"
Engraçado, no outro dia fui com a minha princesa a um centro comercial onde há um espaço tipo "fábrica dos duendes" e outro com o Pai Natal a ouvir os desejos das crianças, com foto a não sei quantos Euros.
Na dita "fábrica dos duendes" pode-se escrever a carta ao Pai Natal, e pô-la no marco do correio.
Estava lá um menino, com cerca de sete anos... Desenhou, pintou, escreveu. Finalmente disse à mãe que estava pronto para ir embora... E a "duende" perguntou:
"E não queres por a tua carta no correio?"
"Não, vou ali entregar", e apontou para o sítio onde estava o Pai Natal.
Sim, tem razão, com estas greves dos correios, porque não entregar em mão, se o destinatário está a apenas vinte metros?
Eu juro, não desatei à gargalhada... Foi difícil, mas contive-me.
Cinco minutos depois, e enquanto continuava à espera que a minha princesa acabasse de escrever que gostava de receber o "Hospital dos Nenucos", não aguentei... Tive que esconder a cara dentro da minha mala.
Outro menino acabou de escrever a sua carta. Entregou-a à "duende", que lhe perguntou:
"Queres ser tu a por a carta no correio?"
Ao que o avô respondeu:
"Mas é assim? A carta não leva nem envelope com a morada nem selo?"
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Planear uma festa – como encomendar um bolo:)
Mais um do "outro lado", de Janeiro de 2007:
Planear uma festa – como encomendar um bolo:)
1. Escolher o local da festa.
2. Contar o número de convidados.
3. Idealizar o bolo.
4. Fazer uma lista com os nomes das pastelarias com confecção própria, num raio de 15 minutos de carro.
5. Começar a consultar os catálogos de bolos, inquirir preços, massa e decorações.
E depois pode acontecer:
Pastelaria AA:
- Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. O que é que quer?
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, pão de ló e decoração infantil.
-Sim, temos os bolos do Mickey, do Pato Donald, e depois temos mais alguns...
-Ok, pode ser o do Mickey...
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com doce de ovo e uma placa plástica com o Mickey a tocar guitarra.
Pastelaria BB:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. Mas temos bolos muito bons e muito bonitos.
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, pão de ló e com o símbolo do Benfica.
-Sim, temos a águia.
-Ok, pode ser!
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com uma grande águia e a bandeira americana.
Pastelaria CC:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. Sabe, abrimos à pouco tempo e ainda não compusemos o dossier.
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, para uma senhora que faz 60 anos.
-Temos massa de amêndoa, frutos silvestres, pão de ló, bolo de chocolate, massa folhada e massa de noz.
-Se calhar frutos silvestres.
-E a decoração?
-Temos doce de ovos, chantilly, maçapão, creme de chocolate.
-Se calhar doce de ovos, sem rosas por cima, está bem?
-Oh! Não quer rosas?
-Não, não gosto.
-Então está bem, sem rosas. Vou escrever aqui.
-E o recheio?
-Sem recheio, por favor.
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com três grandes rosas de plástico por cima.
Pastelaria DD:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-O catálogo está na nossa sede. Não pode passar por lá e ver?
-Ok. Eu passo por lá.
No dia seguinte, depois de passar pela pastelaria DD 1, voltei à pastelaria DD 2, porque me disseram que deveria fazer lá a encomenda, visto que ia buscar lá o bolo.
-Quero um bolo com cerca de 1,5 Kg, quadrado para mulher, que faz 30 anos, com pão de ló, recheio de doce de ovo e coberto com amendoim torrado. A decoração é a N7.
-E eles disseram que lhe faziam isso?
-Sim e que traziam cá o bolo logo de manhã.
-Então está bem, está feita a encomenda.
Surpresa das surpresas: Ao meio dia da data combinada, o bolo não tinha chegado (“Era para hoje?”).
Um telefonema e a promessa que o bolo chegarias às 13:30. Aparece um grande bolo – 3,5 Kg, com amêndoa e com as malfadadas rosas, que nada tinham a ver com a dita decoração N7.
Por fim a pérola das pérolas:
Pastelaria EE:
-Bom dia. Fazem bolos de baptizado?
-Fazemos sim.
-Posso ver o vosso catálogo?
-Não temos.
-E como é que nós podemos ver o que vocês fazem?
-Não vê. O nosso bolo de baptizado tem uns ursos. Se quiser encomenda ou então...
Cortei-lhe a palavra e respondi:
-Não, não quero!
E saí porta fora!!!!
E os comentários:
1. Paulynha "Moral: escolham um bolo simples e sem desenhos. Nunca falha!"
2. lilinha_9 "Gostei"
Mas este post continua tão actual:
Há umas poucas semanas precisei de um bolo com a "docinho de morango".
Pastelaria FF:
- Bom dia. Posso ver o catalogo das decorações dos bolos?
- A patroa levou para casa, para o filho escolher.
-Ok, obrigada. Eu passo por cá depois...
Encontrei a patroa na rua com o filho. Ela disse-me logo que me levava o catálogo a casa, para eu escolher... Ao que eu respondi:
-Não há problema, escolha você, pode ser um qualquer da "docinho de morango".
Uma pequena mão esticou-se e puxou a camisa da mãe.
- Que foi? Não vês que estou a falar com a senhora?
- Ó mãe, não temos lá esse bolo. Só temos das Winx, das Witch, do Spider...
- Cala-te, que a senhora pediu um bolo com morangos!
- Não, mãe, é da "docinho de morango". Não é?
Ao que eu respondi...
-Sim, da "docinho". E até é capaz de não ter... Se ele assim o diz...
Em resumo, o moço tinha razão, e eu imprimi o boneco da "docinho", para se fazer o bolo, que saiu excelente.
Nota: A empregada da Pastelaria FF é a mesma, que à data do pedido em CC, ouviu o "sermão". Soube depois que o problema do excesso de decoração nos bolos era problema do patrão, que era ao mesmo tempo o pasteleiro. Calculo que na situação FF ela tenha dito à patroa que eu sou picuinhas. Bem haja :)
Planear uma festa – como encomendar um bolo:)
1. Escolher o local da festa.
2. Contar o número de convidados.
3. Idealizar o bolo.
4. Fazer uma lista com os nomes das pastelarias com confecção própria, num raio de 15 minutos de carro.
5. Começar a consultar os catálogos de bolos, inquirir preços, massa e decorações.
E depois pode acontecer:
Pastelaria AA:
- Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. O que é que quer?
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, pão de ló e decoração infantil.
-Sim, temos os bolos do Mickey, do Pato Donald, e depois temos mais alguns...
-Ok, pode ser o do Mickey...
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com doce de ovo e uma placa plástica com o Mickey a tocar guitarra.
Pastelaria BB:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. Mas temos bolos muito bons e muito bonitos.
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, pão de ló e com o símbolo do Benfica.
-Sim, temos a águia.
-Ok, pode ser!
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com uma grande águia e a bandeira americana.
Pastelaria CC:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-Não temos. Sabe, abrimos à pouco tempo e ainda não compusemos o dossier.
-Quero um bolo com cerca de 2 Kg, para uma senhora que faz 60 anos.
-Temos massa de amêndoa, frutos silvestres, pão de ló, bolo de chocolate, massa folhada e massa de noz.
-Se calhar frutos silvestres.
-E a decoração?
-Temos doce de ovos, chantilly, maçapão, creme de chocolate.
-Se calhar doce de ovos, sem rosas por cima, está bem?
-Oh! Não quer rosas?
-Não, não gosto.
-Então está bem, sem rosas. Vou escrever aqui.
-E o recheio?
-Sem recheio, por favor.
Surpresa das surpresas: Aparece um bolo com três grandes rosas de plástico por cima.
Pastelaria DD:
-Bom dia. Posso ver o catálogo de bolos?
-O catálogo está na nossa sede. Não pode passar por lá e ver?
-Ok. Eu passo por lá.
No dia seguinte, depois de passar pela pastelaria DD 1, voltei à pastelaria DD 2, porque me disseram que deveria fazer lá a encomenda, visto que ia buscar lá o bolo.
-Quero um bolo com cerca de 1,5 Kg, quadrado para mulher, que faz 30 anos, com pão de ló, recheio de doce de ovo e coberto com amendoim torrado. A decoração é a N7.
-E eles disseram que lhe faziam isso?
-Sim e que traziam cá o bolo logo de manhã.
-Então está bem, está feita a encomenda.
Surpresa das surpresas: Ao meio dia da data combinada, o bolo não tinha chegado (“Era para hoje?”).
Um telefonema e a promessa que o bolo chegarias às 13:30. Aparece um grande bolo – 3,5 Kg, com amêndoa e com as malfadadas rosas, que nada tinham a ver com a dita decoração N7.
Por fim a pérola das pérolas:
Pastelaria EE:
-Bom dia. Fazem bolos de baptizado?
-Fazemos sim.
-Posso ver o vosso catálogo?
-Não temos.
-E como é que nós podemos ver o que vocês fazem?
-Não vê. O nosso bolo de baptizado tem uns ursos. Se quiser encomenda ou então...
Cortei-lhe a palavra e respondi:
-Não, não quero!
E saí porta fora!!!!
E os comentários:
1. Paulynha "Moral: escolham um bolo simples e sem desenhos. Nunca falha!"
2. lilinha_9 "Gostei"
Mas este post continua tão actual:
Há umas poucas semanas precisei de um bolo com a "docinho de morango".
Pastelaria FF:
- Bom dia. Posso ver o catalogo das decorações dos bolos?
- A patroa levou para casa, para o filho escolher.
-Ok, obrigada. Eu passo por cá depois...
Encontrei a patroa na rua com o filho. Ela disse-me logo que me levava o catálogo a casa, para eu escolher... Ao que eu respondi:
-Não há problema, escolha você, pode ser um qualquer da "docinho de morango".
Uma pequena mão esticou-se e puxou a camisa da mãe.
- Que foi? Não vês que estou a falar com a senhora?
- Ó mãe, não temos lá esse bolo. Só temos das Winx, das Witch, do Spider...
- Cala-te, que a senhora pediu um bolo com morangos!
- Não, mãe, é da "docinho de morango". Não é?
Ao que eu respondi...
-Sim, da "docinho". E até é capaz de não ter... Se ele assim o diz...
Em resumo, o moço tinha razão, e eu imprimi o boneco da "docinho", para se fazer o bolo, que saiu excelente.
Nota: A empregada da Pastelaria FF é a mesma, que à data do pedido em CC, ouviu o "sermão". Soube depois que o problema do excesso de decoração nos bolos era problema do patrão, que era ao mesmo tempo o pasteleiro. Calculo que na situação FF ela tenha dito à patroa que eu sou picuinhas. Bem haja :)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Halloween?
Halloween?
Donde é que nasceu o Halloween?
Em que fase do meu percurso de vida é que eu andava a dormir?
Quer dizer, tradição de Halloween em Portugal?
Que é feito do Pão por Deus?
Putos a tocar às campainhas durante o dia?
Agora, que é esta coisa?
Adultos mascarados a tocar às campainhas à noite?
“Gostosura ou travessura?”
Como não abri a porta, tive direito a ovos!!!
Sim, partiram-me uns quantos ovos frescos contra a porta de casa.
E eu, que não suporto mexer em ovos crus, tive, com a ajuda do H. que limpar aquela verdadeira imundície.
Achei que era uma desgraçadinha...
Pela manhã soube de mais episódios de vandalismo, no Pinhal Novo. Coisas piores... Garrafas de cerveja com acido clorídrico contra muros e carros...
Para além deste tipo de considerações, há duas coisas a que gostava quem alguém mais iluminado que eu, me respondesse:
Se o prédio tem videoporteiro, quem é que, não reconhecendo as pessoas que tocam à campainha, se abre a porta?
Já não se usa aquele principio, que me foi ensinado em pequena, “Não se brinca com comida, principalmente quando há muita gente a passar fome?”
Donde é que nasceu o Halloween?
Em que fase do meu percurso de vida é que eu andava a dormir?
Quer dizer, tradição de Halloween em Portugal?
Que é feito do Pão por Deus?
Putos a tocar às campainhas durante o dia?
Agora, que é esta coisa?
Adultos mascarados a tocar às campainhas à noite?
“Gostosura ou travessura?”
Como não abri a porta, tive direito a ovos!!!
Sim, partiram-me uns quantos ovos frescos contra a porta de casa.
E eu, que não suporto mexer em ovos crus, tive, com a ajuda do H. que limpar aquela verdadeira imundície.
Achei que era uma desgraçadinha...
Pela manhã soube de mais episódios de vandalismo, no Pinhal Novo. Coisas piores... Garrafas de cerveja com acido clorídrico contra muros e carros...
Para além deste tipo de considerações, há duas coisas a que gostava quem alguém mais iluminado que eu, me respondesse:
Se o prédio tem videoporteiro, quem é que, não reconhecendo as pessoas que tocam à campainha, se abre a porta?
Já não se usa aquele principio, que me foi ensinado em pequena, “Não se brinca com comida, principalmente quando há muita gente a passar fome?”
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Este fim de semana
Por me parecer actual, devido a uma conversa que ouvi ontem, aqui vai um post do meu anterior blog, datado de Novembro de 2006, seguido dos comentários.
Chama-se "Este fim de semana"...
Sabem que em Portugal há duas terras de nome Malveira, entre si cerca de 52 km?
É claro que se distinguem por uma ser Malveira da Serra e ser conhecida como a Malveira de Cascais e a outra é Malveira e é conhecida como Malveira de Mafra.
E imaginam como é que descobri isso? . . .
Foi mesmo...
Este fim de semana tinha programado ir a Setúbal, à Moita, a Trajouce e à Malveira. De casa até Setúbal, de Setúbal a casa, de casa à Moita, da Moita a Trajouce...
Já era uma da tarde quando me despachei...
Pensei em ir almoçar ao Cascaisshopping, aproveitei para fazer uma comprinha.
Saí do Cascaishopping e perguntei na bomba da Repsol onde ficava a Malveira. Plenamente convictas, tanto a funcionária como a cliente me disseram que tinha que ir em direcção a Cascais e seguir as setas.
Agradeci contente e segui.
Vinte minutos depois, estava na Malveira da Serra.
E pensei...
Vinte minutos?
O mar?
Ai! Ai! Ai ai aiai!
Parei o carro, vi um senhor com “cara de quem sabe” e fui falar com ele:
- Boa tarde! Eu acho que não estou no sítio certo... Eu queria ir para a Malveira, sabe, perto de Mafra... (Com um belo sorriso)
- Epá está tão longe... – Mas com um ar de quem pensa: - Epá que totó!!!
- O senhor conhece o caminho? Pode ajudar-me? (Com um belo sorriso)
- Se calhar o mais fácil é voltar para trás, para Cascais, apanhar a A6 até Lisboa, a seguir o caminho para norte e depois apanhar a A8.
- Mais isso vai levar muito tempo, não vai?
- “Prái” uma hora... ou mais...
- Ó amigo... Mas não há por aqui uma caminho mais perto? Tipo Cascais, Sintra, Mafra, Malveira? . (Com um belo sorriso)
- Haver há... Mas é complicado... – Como quem diz: “Se te mando atravessar a serra, espetas-te por aí, e depois eu fico com problemas de consciência...”
- Quanto tempo? Uma hora?
- É, talvez... ou se calhar mais um grande bocado...
- Ok, eu tenho tempo, então diga-me o caminho se faz favor. (Com um belo sorriso)
- Mas olhe que o outro caminho é melhor... – Como quem diz: “Toou lixado!!! Esta gaja vai mesmo espetar-se por aí...” – Mas faz assim: sobe aqui a calçada, pois, não adianta explicar, você nem sabe onde fica a calçada, vê-se na sua cara, eu explico-lhe o outro caminho...
- Não, continue por favor, que não há-de ser nada... Eu dou com o caminho... (Com um belo sorriso)
- Olhe a calçada é esta estrada de pedra aqui em cima...
Bolas! É a 15 metros e este tipo pensa que eu não ia ver a estrada?
- Segue (...) Lagoa Azul, Ramalhão, IC não sei das quantas, Ericeira, Mafra, Montelevar, Pêro Pinheiro, Malveira...
- Estou a ver que conhece bem o caminho... Quanto tempo é que o leva a fazer? (Com um belo sorriso)
- “Prái” uns quarenta minutos... ou menos...
- Fixe... Muito obrigada!!!
- De nada. Boa viagem! – Como quem diz: “Ai Jesus!!!”
E assim foi...
Foram quarenta e quatro minutos! Um percurso lindíssimo, com todos os aromas da serra, o eucalipto, o pinheiro, o cheiro a fogueira...
Uau!!!
Pena foram os vinte minutos perdidos do shopping a Cascais, pois para a estrada de Sintra era directo...
Moral da História: Há erros que não se cometem... eu que costumo sempre consultar o mappy, o fastaccess ou o viamichelin, e que me esqueci desta vez...
Não volto a esquecer-me...
Os comentários:
1. do Estranho
Nunca pensaste em escrever um livro de viagens?
Tens mto jeito para o relato e hoje em dia está na moda e és bem capaz de fazer uns trocos.
Em relação a viagens futuras, um conselho...
Muito cuidado com as visitas à Atalaia....
Deve haver uma por concelho, por este país fora
Fica bem!
2. da ndr2005
Concordo com o "estranho": um livro de viagens não era mal pensado.
E já ia ser um livrito grossito, com muito humor e gastronomia à mistura!
bjs
3. minha
eu nem falei em gastonomia.. pois este sábado não foi nada de especial... mas no sábado anterior foi bom, em beja... ai... a sopinha de bacalhau...
Chama-se "Este fim de semana"...
Sabem que em Portugal há duas terras de nome Malveira, entre si cerca de 52 km?
É claro que se distinguem por uma ser Malveira da Serra e ser conhecida como a Malveira de Cascais e a outra é Malveira e é conhecida como Malveira de Mafra.
E imaginam como é que descobri isso? . . .
Foi mesmo...
Este fim de semana tinha programado ir a Setúbal, à Moita, a Trajouce e à Malveira. De casa até Setúbal, de Setúbal a casa, de casa à Moita, da Moita a Trajouce...
Já era uma da tarde quando me despachei...
Pensei em ir almoçar ao Cascaisshopping, aproveitei para fazer uma comprinha.
Saí do Cascaishopping e perguntei na bomba da Repsol onde ficava a Malveira. Plenamente convictas, tanto a funcionária como a cliente me disseram que tinha que ir em direcção a Cascais e seguir as setas.
Agradeci contente e segui.
Vinte minutos depois, estava na Malveira da Serra.
E pensei...
Vinte minutos?
O mar?
Ai! Ai! Ai ai aiai!
Parei o carro, vi um senhor com “cara de quem sabe” e fui falar com ele:
- Boa tarde! Eu acho que não estou no sítio certo... Eu queria ir para a Malveira, sabe, perto de Mafra... (Com um belo sorriso)
- Epá está tão longe... – Mas com um ar de quem pensa: - Epá que totó!!!
- O senhor conhece o caminho? Pode ajudar-me? (Com um belo sorriso)
- Se calhar o mais fácil é voltar para trás, para Cascais, apanhar a A6 até Lisboa, a seguir o caminho para norte e depois apanhar a A8.
- Mais isso vai levar muito tempo, não vai?
- “Prái” uma hora... ou mais...
- Ó amigo... Mas não há por aqui uma caminho mais perto? Tipo Cascais, Sintra, Mafra, Malveira? . (Com um belo sorriso)
- Haver há... Mas é complicado... – Como quem diz: “Se te mando atravessar a serra, espetas-te por aí, e depois eu fico com problemas de consciência...”
- Quanto tempo? Uma hora?
- É, talvez... ou se calhar mais um grande bocado...
- Ok, eu tenho tempo, então diga-me o caminho se faz favor. (Com um belo sorriso)
- Mas olhe que o outro caminho é melhor... – Como quem diz: “Toou lixado!!! Esta gaja vai mesmo espetar-se por aí...” – Mas faz assim: sobe aqui a calçada, pois, não adianta explicar, você nem sabe onde fica a calçada, vê-se na sua cara, eu explico-lhe o outro caminho...
- Não, continue por favor, que não há-de ser nada... Eu dou com o caminho... (Com um belo sorriso)
- Olhe a calçada é esta estrada de pedra aqui em cima...
Bolas! É a 15 metros e este tipo pensa que eu não ia ver a estrada?
- Segue (...) Lagoa Azul, Ramalhão, IC não sei das quantas, Ericeira, Mafra, Montelevar, Pêro Pinheiro, Malveira...
- Estou a ver que conhece bem o caminho... Quanto tempo é que o leva a fazer? (Com um belo sorriso)
- “Prái” uns quarenta minutos... ou menos...
- Fixe... Muito obrigada!!!
- De nada. Boa viagem! – Como quem diz: “Ai Jesus!!!”
E assim foi...
Foram quarenta e quatro minutos! Um percurso lindíssimo, com todos os aromas da serra, o eucalipto, o pinheiro, o cheiro a fogueira...
Uau!!!
Pena foram os vinte minutos perdidos do shopping a Cascais, pois para a estrada de Sintra era directo...
Moral da História: Há erros que não se cometem... eu que costumo sempre consultar o mappy, o fastaccess ou o viamichelin, e que me esqueci desta vez...
Não volto a esquecer-me...
Os comentários:
1. do Estranho
Nunca pensaste em escrever um livro de viagens?
Tens mto jeito para o relato e hoje em dia está na moda e és bem capaz de fazer uns trocos.
Em relação a viagens futuras, um conselho...
Muito cuidado com as visitas à Atalaia....
Deve haver uma por concelho, por este país fora
Fica bem!
2. da ndr2005
Concordo com o "estranho": um livro de viagens não era mal pensado.
E já ia ser um livrito grossito, com muito humor e gastronomia à mistura!
bjs
3. minha
eu nem falei em gastonomia.. pois este sábado não foi nada de especial... mas no sábado anterior foi bom, em beja... ai... a sopinha de bacalhau...
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Este blog está contente - parte I - :)
Parece que andei desaparecida durante dois meses, mas não é verdade...
Depois da festa da sis, começou uma temporada incrivelmente difícil.
Culminou com o mês de Maio. De 1 a 31 foi... Indescritível.
Não houve um dia em que não estivesse cansada, danada, triste, preocupada, furiosa, e todos os demais sentimentos que proíbem de descarregar para cima dos outros.
A incapacidade de responder conforme as solicitações, a auto-imposição do silencio, para não dar respostas inadequadas, levaram-me a fugir daqui.
O corpo estava presente, o sorriso era forçado, mas a a cabeça estava longe.
O não poder fazer mais, não poder dizer mais, não responder, não atacar, não defender...
Mas o que foi que aconteceu?
Primeiro foi a ausência da minha princesa, que me mima, me acalma e me refreia. Foi de férias. Dez dias, para uma colónia de férias, com a avó.
Depois o grande susto. E que susto! Foram dezassete dias de corrida contra o tempo, por um lado, mas também de espera, esperando por respostas objectivas, a perguntas sempre difíceis de fazer.
Há tempos de espera para obter respostas e resultados, sim, eu sei, mas estes dias foram demasiado compridos...
Depois as primeiras respostas.
Uma boa noticia.
Uma semana depois, outra boa noticia.
No dia seguinte, mais uma resposta - boa ou má? Quem a pode dar não está!!!
Vamos procurar mais respostas. Mais uma muito boa noticia!!!
Surpresa!!! Afinal quem podia dar a tal resposta que falta, está... Em outro local, mas está.
E sorri, ao tentar dar a resposta... Afinal não são tão más noticias!!! Há que procurar mais respostas... Mas, o pior cenário não se confirma...
Que, no fundo quer dizer, que se abrem novas portas, para novas perguntas, mas para a pergunta inicial, a resposta é NÃO!!!
Beijos, abraços, lágrimas...
E quase duas semanas para por a cabeça no lugar...
Mas acima de tudo, este blog está contente :)
Depois da festa da sis, começou uma temporada incrivelmente difícil.
Culminou com o mês de Maio. De 1 a 31 foi... Indescritível.
Não houve um dia em que não estivesse cansada, danada, triste, preocupada, furiosa, e todos os demais sentimentos que proíbem de descarregar para cima dos outros.
A incapacidade de responder conforme as solicitações, a auto-imposição do silencio, para não dar respostas inadequadas, levaram-me a fugir daqui.
O corpo estava presente, o sorriso era forçado, mas a a cabeça estava longe.
O não poder fazer mais, não poder dizer mais, não responder, não atacar, não defender...
Mas o que foi que aconteceu?
Primeiro foi a ausência da minha princesa, que me mima, me acalma e me refreia. Foi de férias. Dez dias, para uma colónia de férias, com a avó.
Depois o grande susto. E que susto! Foram dezassete dias de corrida contra o tempo, por um lado, mas também de espera, esperando por respostas objectivas, a perguntas sempre difíceis de fazer.
Há tempos de espera para obter respostas e resultados, sim, eu sei, mas estes dias foram demasiado compridos...
Depois as primeiras respostas.
Uma boa noticia.
Uma semana depois, outra boa noticia.
No dia seguinte, mais uma resposta - boa ou má? Quem a pode dar não está!!!
Vamos procurar mais respostas. Mais uma muito boa noticia!!!
Surpresa!!! Afinal quem podia dar a tal resposta que falta, está... Em outro local, mas está.
E sorri, ao tentar dar a resposta... Afinal não são tão más noticias!!! Há que procurar mais respostas... Mas, o pior cenário não se confirma...
Que, no fundo quer dizer, que se abrem novas portas, para novas perguntas, mas para a pergunta inicial, a resposta é NÃO!!!
Beijos, abraços, lágrimas...
E quase duas semanas para por a cabeça no lugar...
Mas acima de tudo, este blog está contente :)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Vinil
Mora lá em casa um sistema de som com prato para vinil.
Raramente é usado.
Mas ainda há discos. Poucos mas com valor sentimental.
A Susy Paula, o Fausto Papeti, o Nelson Ned, o Roberto Carlos, o Júlio Iglésias, a Fáfá, os U2 e o “Sacrifício de Amor – OST”.
Há uns dias, a sis fez anos. Decidimos organizar um jantarito de família, “só p’os de casa” – põe mesa aqui, tira sofá, etc.
Dei uma cotovelada no dito sistema de som.
Decidi ligá-lo. As colunas estavam desligadas. Tirei do sitio, fiz o que tinha a fazer, pus de volta. Mas havia qualquer coisa que não batia certo. Era a tampa do gira-discos. Tirei do sitio, encaixei tudo direitinho, e... Será que esta coisa ainda funciona?
Salta do sítio o “Sacrifício de Amor – OST” e ... Milagre.. Aquilo funcionou!!! Chamei as “doutas” lá de casa.
Ficaram em êxtase!!! Uma porque há anos que não ouvia o “Sacrifício de Amor – OST”, e a outra porque nasceu no séc. XXI, e o vinil está out (pensava eu - sim porque é só fazer uma pesquisa nos sites mais básicos, que aparecem logo uns quantos. Até há gira- discos que permitem passar os velhos vinis para CD, por menos do que se gasta numa noite).
- Olha filha, estás a ver, isto é um disco, e isto um gira-discos.
- Mãe, vê está a rodar!
- Pois está!
- Ó mãe, posso mexer?
- Não, senão estragas a agulha e riscas o disco.
- Que música tão gira. Podemos dançar?
- Podemos, filha.
Entretanto, dançámos um pouco.
Quando a face A acabou, mudei para a face B.
- Mãe! Que estás a fazer?
- Estou a virar o disco.
- Virar o disco?
- Sim, vou por o disco ao contrário.
- Porquê?
- Para ouvir outra música.
- O quê? Se virares o disco a música vai dar a música ao contrário?
- Não, filha, é outra música.
- Ah? Outra música?
- Ouve...
- Mãe, é outra música!
- Pois, filha, a mãe disse!
- Avó, é magia!!!
Para quem quer saber ou relembrar o Sacrifício de Amor, aqui estão umas dicas.
Aa Gale Lag Jaa
http://www.youtube.com/watch?v=xUTDH8hfWYQ
Raramente é usado.
Mas ainda há discos. Poucos mas com valor sentimental.
A Susy Paula, o Fausto Papeti, o Nelson Ned, o Roberto Carlos, o Júlio Iglésias, a Fáfá, os U2 e o “Sacrifício de Amor – OST”.
Há uns dias, a sis fez anos. Decidimos organizar um jantarito de família, “só p’os de casa” – põe mesa aqui, tira sofá, etc.
Dei uma cotovelada no dito sistema de som.
Decidi ligá-lo. As colunas estavam desligadas. Tirei do sitio, fiz o que tinha a fazer, pus de volta. Mas havia qualquer coisa que não batia certo. Era a tampa do gira-discos. Tirei do sitio, encaixei tudo direitinho, e... Será que esta coisa ainda funciona?
Salta do sítio o “Sacrifício de Amor – OST” e ... Milagre.. Aquilo funcionou!!! Chamei as “doutas” lá de casa.
Ficaram em êxtase!!! Uma porque há anos que não ouvia o “Sacrifício de Amor – OST”, e a outra porque nasceu no séc. XXI, e o vinil está out (pensava eu - sim porque é só fazer uma pesquisa nos sites mais básicos, que aparecem logo uns quantos. Até há gira- discos que permitem passar os velhos vinis para CD, por menos do que se gasta numa noite).
- Olha filha, estás a ver, isto é um disco, e isto um gira-discos.
- Mãe, vê está a rodar!
- Pois está!
- Ó mãe, posso mexer?
- Não, senão estragas a agulha e riscas o disco.
- Que música tão gira. Podemos dançar?
- Podemos, filha.
Entretanto, dançámos um pouco.
Quando a face A acabou, mudei para a face B.
- Mãe! Que estás a fazer?
- Estou a virar o disco.
- Virar o disco?
- Sim, vou por o disco ao contrário.
- Porquê?
- Para ouvir outra música.
- O quê? Se virares o disco a música vai dar a música ao contrário?
- Não, filha, é outra música.
- Ah? Outra música?
- Ouve...
- Mãe, é outra música!
- Pois, filha, a mãe disse!
- Avó, é magia!!!
Para quem quer saber ou relembrar o Sacrifício de Amor, aqui estão umas dicas.
Aa Gale Lag Jaa
http://www.youtube.com/watch?v=xUTDH8hfWYQ
sexta-feira, 28 de março de 2008
Amor
Se de amor ando louco,
Culpados somos iguais,
Tu me querendo tão pouco
E eu te querendo demais.
Podes não me querer,
Podes não me amar
Mas não podes
Proibir-me de amar.
Nilo Aparecido Pinto
Culpados somos iguais,
Tu me querendo tão pouco
E eu te querendo demais.
Podes não me querer,
Podes não me amar
Mas não podes
Proibir-me de amar.
Nilo Aparecido Pinto
Este texto era frequentemente dito por Ismael Taibo - Nguinho, para a família e amigos, tendo sido dito há poucos dias pelo seu (e meu) primo Dino, num pequeno jantar de família.
Porque este não é só um espaço meu, é também da minha família e dos amigos, achei que devia partilhar.
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